Lindbergh Alves Leva Flávio Bolsonaro ao STF por Denúncia de Ataque a Barcos no Rio de Janeiro

Yuri Kiluanji 24/10/2025

Lindbergh Farias Representa Flávio Bolsonaro no STF por Postagens sobre Intervenção Estrangeira

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), protocolou nesta sexta-feira, 24 de novembro, uma representação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A ação se deve a publicações feitas pelo parlamentar nas redes sociais que, segundo Lindbergh, atentam contra a soberania nacional.

Contexto da Polêmica

A controvérsia surgiu a partir de uma postagem de Flávio Bolsonaro, na qual ele compartilhou uma publicação do secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth. Hegseth informava sobre um ataque de militares americanos a uma embarcação de uma organização terrorista no Pacífico Leste.

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A Sugestão de Flávio Bolsonaro

Ao republicar o conteúdo, Flávio Bolsonaro sugeriu que Hegseth “ajudasse” o Brasil no combate ao tráfico de drogas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A mensagem original de Hegseth descrevia um ataque a uma embarcação envolvida com narcotráfico.

“Hoje, sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou mais um ataque cinético letal contra uma embarcação operada por uma Organização Terrorista Designada (DTO). Mais uma vez, os terroristas, agora falecidos, estavam envolvidos no narcotráfico no Pacífico Leste”, escreveu Hegseth na rede social X.

Flávio Bolsonaro, ao compartilhar, escreveu: “Que inveja! Ouvi dizer que há barcos como este aqui no Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, inundando o Brasil com drogas. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas?”.

A Reação de Lindbergh Farias

No ofício encaminhado ao STF, Lindbergh classificou a manifestação do senador como uma “afronta direta à soberania e à integridade territorial do Brasil”.

Segundo o petista, a declaração de Flávio não se ampara no princípio da liberdade de expressão. “É inadmissível que um senador da República, cujo mandato tem como essência a defesa dos interesses permanentes do Estado brasileiro, advogue publicamente em favor da submissão da soberania nacional ao poder bélico de outro país”, afirmou Lindbergh na representação.

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