Bolsas Europeias Fecham em Alta Impulsionadas por Dados Econômicos e Resultados Corporativos
As bolsas europeias tiveram um desempenho majoritariamente positivo nesta sexta-feira, 24, impulsionadas por dados macroeconômicos melhores do que o esperado e pelos resultados trimestrais das empresas. O índice Stoxx 600 e a Bolsa de Londres alcançaram níveis recordes, mesmo diante das persistentes tensões geopolíticas.
Desempenho dos Índices
- Stoxx 600: Avançou 0,08%, atingindo 574,90 pontos, após alcançar uma máxima histórica de 576,18 pontos.
- FTSE 100 (Londres): Subiu 0,7%, fechando em 9.645,62 pontos, também um novo recorde.
- Dax (Frankfurt): Aumentou 0,15%, chegando a 24.243,97 pontos.
- CAC 40 (Paris): Permaneceu estável em 8.225,63 pontos.
- FTSE MIB (Milão): Cresceu 0,25%, atingindo 42.486,67 pontos.
- Ibex 35 (Madri): Ganhou 0,41%, fechando em 15.857,20 pontos.
- PSI 20 (Lisboa): Teve alta de 0,19%, alcançando 8.369,58 pontos.
Análise do Mercado
Apesar dos riscos, os mercados acionários globais continuam sua trajetória de alta, conforme aponta o Swissquote. O banco suíço destaca que, em um cenário de alta inflação, os ativos financeiros permanecem uma das poucas formas de mitigar a pressão dos preços. O foco do mercado continua voltado para a temporada de balanços corporativos e a próxima decisão de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
O CIBC prevê que a divulgação da inflação ao consumidor nos EUA, ocorrida nesta sexta-feira, fortalece as expectativas de cortes nos juros pelo Fed, prevendo um corte em outubro e outro em dezembro, totalizando uma redução de 50 pontos-base até o final do ano.
Destaques do Mercado
- O avanço do PMI do Reino Unido acima do esperado e o aumento inesperado das vendas no varejo em setembro impulsionaram o mercado.
- O desempenho positivo da Natwest, com um ganho de 4,9% após a divulgação de seu balanço.
- A empresa de defesa sueca Saab elevou as projeções de vendas para o ano, impulsionando suas ações em 7% em Estocolmo.
Fatores de Atenção
Permanecem no radar dos investidores os novos ataques da Ucrânia a instalações petrolíferas na Rússia e as incertezas em relação às negociações comerciais dos Estados Unidos com a China e o Canadá. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que suspenderá todo o diálogo com o vizinho do Hemisfério Norte.